sábado, 8 de outubro de 2016

Redação coletiva - O histórico desafio de se valorizar o professor


                                              O histórico desafio de se valorizar o professor

Pode-se dizer que a educação chegou primitivamente no Brasil com os jesuítas no século XVI, por meio da catequese. Entretanto, em 1827 houve uma demanda de profissionais da educação quando Dom Pedro I decretou que todas as cidades, vilas e vilarejos tivessem escolas. Apesar disso, somente após 136 anos, em 1963, houve a oficialização da profissão docente. Diante desses fatos, há que se questionar a demora da concretização das propostas relacionadas à educação e ao professor no país.
Nos dias atuais, nota-se que o retardamento e a ausência de debates, no que se diz respeito às decisões tomadas sobre essa temática, continua a gerar desafios quanto à valorização histórica dos professores. Dentre os problemas enfrentados, o mais evidente é o desprestígio dos profissionais da educação, o que se reflete em salários injustos, na insalubridade no ambiente de trabalho e na carga horária exaustiva e não remunerada.
Além disso, a falta de investimento nas escolas e na formação dos professores causa desinteresse dos alunos e, consequentemente, desrespeito com os educadores. Isso pode estar relacionado à falta de preparo didático, sobretudo em algumas áreas, tal como em exatas e ciências da natureza. Outro agravante da situação é o déficit de mais 300 mil professores, segundo dados oficiais.
Diante do exposto, tem-se a necessidade de reverter a situação com investimentos, à exemplo de países que superaram essas dificuldades, como os chamados Tigres Asiáticos. O início de tudo poderia ser com amplos debates políticos que apontem resoluções plausíveis, como melhorias nas condições de trabalho, salários atrativos, infraestrutura adequada com suporte tecnológico e, ainda, avaliação didática dos professores por meio de concursos públicos.





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